sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O carisma de Portugal

Há quem diga que cada país tem o seu carisma próprio, algo que o distingue dos outros. Algo que quando se ouve falar associa-se de imediato ao país. Pois bem, eu descobri o que Portugal tem de único....tampas de esgoto. Não há estrada que se preze em Portugal que não tenha tampas de esgoto de 2 em 2 metros, não vá ser necessário reparar alguma coisa. Curiosamente sempre que há problemas não se abrem as tampas, faz-se um buraco entre duas delas e transforma-se o trânsito num caos durante alguns dias, mas enfim. Mas o pormenor das tampas de esgoto no nosso país é que parecem que todas elas foram feitas para uma estrada que devia ser mais baixa, é que nenhuma está ao nível do solo, não, estão sempre mais abaixo.E normalmente são posicionadas estratégicamente na via para que nós não tenhamos outra hipótese senão passar-lhes por cima e "lixarmos" os pneus, jantes e suspensão da viatura. Se eu cá fosse de teorias da conspiração diria que a empresa que coloca as tampas de esgoto e que faz as estradas tem alguma espécie de protocolo com os negociantes de pneus. "Epah, nós colocamos as tampas de esgoto mais baixas, o que aumenta em 12% o numero de carros a necessitarem ir as vossas instalações, e vocês dão-nos 5% do lucro extra e não se fala mais nisso". Portugal é de facto único no mundo no que toca a tampas de esgoto.

By: LGP

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Trabalho

Há uns tempos vi uma imagem que ilustrava bem o assunto deste post. Na imagem podiam ver-se várias aves numa espécie de árvore, com vários níveis de galhos. As aves dos galhos inferiores estava cheios de escrementos, e á medida que se ia subindo de galho, menos escrementos as aves tinha em cima, até chegar ao cima da árvore onde se encontrava uma ave sem qualquer tipo de sujidade em cima.Pois comecei a pouco tempo a trabalhar numa empresa em que esta analogia se aplica. Nós, os do galho de baixo é que aturamos toda a "morraça", enquanto que os superiores andam limpinhos. Em termos verticais é assim que funciona, mas a grande diferenciação que não é feita na imagem é a descriminação horizontal...isto é...alguns "pássaros" nos galhos de baixo não levam com tanta porcaria em cima. Ou devia dizer, algumas "pássaras"? E normalmente são as que têm as "penas" maiores e mais "coloridas". Enfim.

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Supermercados

Hoje venho, ao fim de muito tempo de ausência, deixar aqui um pequeno reparo sobre um assunto que me está a atormentar nos últimos tempo...os supermercados. Para já, de referir que os supermercados começam a ser um caos, principalmente nos dias que toda a gente pensa que vai estar vazio, portanto toda a gente vai nesse dia. Depois parece que ninguem tem babysiters, e dai levam os putos para o supermercado para nós andarmos lá a desviar de gaiatos que acham que aquele é um local ideal para fazer corridas de carros. Mas o que me chateia mesmo é quando vou pagar, quando me dirijo a uma caixa. Para além de existirem sempre filas intermináveis parece que há sempre um velhinha destacada para estar atrás de ti. Mas a velhinha não se limita a estar atrás de ti, não senhor, a velhinha está lá para se encostar a ti, tipo para meter pressão. E quando tu de facto chegas à caixa e colocas as tuas coisas lá em cima, a velhinha dá-te logo um encosto e começa a empurrar as tuas coisas para a frente para poder por as dela, mesmo sem haver espaço. Até a pagar tens que levar com a velhinha a querer ver o teu código do cartão multibanco. Nem tempo tens de por os produtos nos sacos já elas estão do outro lado a abrir sacos para por as coisas delas. Mas o pior, é quando tens uma velhinha atrás de ti à pressa e outra a tua frente sem pressa nenhuma, a perguntar à menina da caixa se pode pagar com escudos. Aí sim, está num supermercado.

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terça-feira, 27 de maio de 2008

Curtas - Sequestros

Como aficionado de cinema que sou não posso deixar de notar alguns pormenores que o cinema, especialmente americano, coloca de lado.
Já tinha, no post posterior, falado sobre o Senhor dos Anéis. Hoje não vou criticar um filme directamente, mas sim um género especifico de uma cena comum em muitos filmes....
Os sequestros. Vocês já repararam que sempre que uma pessoa é sequestrada é logo amordaçada. É automático, assim que se sequestra uma pessoa, tapa-se-lhe logo a boca impossibilitando a respiração por essa via.
E eu agora pergunto..... E se a pessoa tiver constipada? Pelo nariz não entra nem sai qualquer tipo de ar. Como é que a pessoa respira?
Ou os actores são todos muito saudáveis ou então é mais fácil admitir aí um erro de argumento.
Já estou a imaginar no próximo filme do Quentin Tarantino, o Michael Madsen a ir mandar umas esguichadelas de Nasorhinathiol nas narinas da Uma Thurman.
Isso sim seria um grande pormenor.

domingo, 18 de maio de 2008

Curtas - Higiene Oral

Nos dias de hoje, a pressão social é tanta que até na higiene oral se faz sentir. Supostamente devíamos trocar de escova de dentes de três em três meses. Eu pessoalmente gosto das minhas escovas mais usadas, e não troco de escova tão regularmente. Estas artimanhas que incitam ao consumismo não me convencem, até porque não estou a imaginar os dentes a queixarem-se porque a escova já tem três meses e um dia, e já está inutilizada. Agora até escovas há que massajam as gengivas enquanto escovas os dentes, ou escovas que têm uma parte que limpa a língua. Já não se usa somente uma escova, agora quem não usar um artefacto de limpeza completa vê a esperança média de vida dos seus dentes ser reduzida pelos especialistas. Isto tudo aqui, onde os dentes branquinhos e lavadinhos são muito apreciados (e com razão), porque algures na Amazónia tenho a certeza que o gajo que tiver o maior pedaço de espinafre no meio dos dentes, é o solteirão mais cobiçado da tribo. Enfim, diferenças culturais.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Os Pilares da Nação

Todos dizem que o nosso país anda dividido, uns são do PS, outros do PSD...uns são benfiquistas outros sportinguistas, enfim...diz que há uma grande divisão em Portugal. Mas há coisas que todos têm em comum...por exemplo, todas as pessoas nalgum ponto da sua vida irão inevitavelmente comprar uma "bugiganga" qualquer aos chineses, para oferecer à tia que faz anos. É típico do portuga, especialmente em tempo de vacas magras, ir fazer compras nestes sítios. E isto não fica por aqui...digam-me uma pessoa que nunca tenha sido abordada na rua, no café ou até mesmo numa discoteca por um daqueles indivíduos que correm o país de lés a lés de rosas na mão a dizer "qué frô?". E se for mesmo dia de festa até uns brinquedos de luzes coloridas eles têm...Pudera, os miúdos são o último grito do consumismo..não há dia que se vá ao Supermercado que não se veja um a gritar com a mãe porque quer à força o CD dos Morangos com Açúcar. Enfim... Mas o melhor ainda está para vir... os marroquinos. Estes especialistas na negociata são um espanto. Onde quer aconteça o que quer que seja, eles estão lá, e com o produto ideal para o momento. Se estiver a chover eles andam lá com guarda-chuvas, se estiver calor andam com leques e ventoinhas portáteis, se estiver a nevar aposto que eles andam com gorros, casacos de penas e skis se for preciso. São os reis do negócio. Imaginem os seus serviços de informação, devem ser grandiosamente vastos, devem saber o que vender em cada rua, a cada hora do dia e a cada cliente-tipo. Se tiver Sol e de repente começar a chover, depressa vão ao armazém que é a carrinha e sacam de lá uns quantos impermeáveis. São de facto uma força que nos une. Qualquer português pode sair a rua descansado... se esquecer de alguma coisa, ou se acontecer algum imprevisto, eles estão lá para o ajudar a troco de um preço justo e muitas vezes regateavel.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Mercado de cotonetes

Venho hoje deixar aqui uma pequena reflexão sobre um tema que pouco ou nada se fala nos meios de comunicação do nosso país, que é....a cera dos ouvidos. Ninguém fala da cera dos ouvidos....nem sequer lhe dão muita importância, e acho isso completamente gritante. O pessoal pensa que o nosso corpo só deita maus odores e produz muita porcaria por teimosia, e que podia ser evitado se em vez do suor cheirar mal, cheira-se a rosas...ou se em vez de termos a incómoda cera nos ouvidos, produzíssemos um qualquer líquido lubrificador que desaparecesse imediatamente após concluir a sua missão. De facto seria bem mais cómodo, mas eu agora pergunto....e então a economia não conta? Ah pois é meus amigos, enquanto vocês veêm muco desagradável, eu vejo milhares de postos de trabalho na indústria de cotonetes. Perguntem lá aos Tailandeses se não é o que mantêm a economia deles de pé....pois claro. Portanto não se queixem da cera dos ouvidos, que ela ainda pode muito bem ser a vossa tábua de salvação no mercado de trabalho.
Toca a produzir...